temos um gravador
gravamos e sentimos dor
ouvimos nosso próprio clamor
ao lado esquerdo do arpoador
do leme ao pontal, disse o outro
colando stickers com cola
agressivos como potros
e fugindo dos deveres da escola
sem documento ou pesquisa
desse jeito ninguém avisa
que já é hora de ser sério
ou a perdição não será um mistério
precisamos de palavrões
palavras com letras demasiadas
precisamos de chavões
e duma Renata mal-educada
fodam-se todos agora
e cantem uma serenata
"agora" sempre tem. é um saco
e eu me recuso a rimar.
vamos todos dançar ao luar
rimar é realmente ridículo
em um boteco com azulejos cinzas
18 de fevereiro de 2009
Esse é o primeiro verso
Onde:
2P
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4 comentários:
hahahahah
a Renata não estava presente.
realmente, um boteco de azulejos cinzas não pede rimas.
lido!
lírico!
tosco!
clap clap
Adorei!
E curti as boas referências...
Que phueda, Alcoóletras Viajantes. Já atravessando a Dutra... amanhã, o mundo.
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