9 de novembro de 2007

sem título (durante a sueca com steinhaeger)


Sonhos vermelhos de
um cremário sem cor.

Uma centena de ossos
sem meu consentimento.

Valendo de de rimas
e matéria.
Três garrafas de amargura
e vida esclarecendo o amor.
Aquela coisa bonita e
melancólica de samba.
Mas não agora amor.
Agora é pro tédio
e pras bebidas sem dono.
Pra cruzar as pernas do abandono.
E faça-me o favor.

6 comentários:

renata zê disse...

o dia em que descobrimos que steinhaeger é a bebida mais inspiradora de todos os tempos.

A czarina das quinquilharias disse...

realmente.
nhaiai.
tão rica em bagos de zimbro...

renata zê disse...

ah, não sei se acertei todos, mas como tem cada vez mais gente e mais cores, aqui está a legenda:

cinza= joão
roxo= mi
verde= éric
vermelho= eu
azul= clau

.jota disse...

eu escrevi um cremário sem cor?

se você procurar cremário no google esse blog aparece como quinto resultado, pelo jeito essa palavra não existe.

renata zê disse...

creio que foi você. até pq tem muitas referências a cores.

mas depois vc olha o samsungeskine pra conferir. todas as letras estão muito bêbadas pra serem reconhecidas.

e eu acho que vc quis dizer crematório. ou cenário. enfim.

.mãos coloridas disse...

steinhaeger!
quero mais sueca de steinhaeger!