Uma vida que era tão sem vida.
Um mundo tão insignificante.
Uma alegria que não era o bastante.
Uma tela em preto-e-branco, colorida.
Um organismo todo carcomida.
Uma pessoa sem um amante.
Um mar sem um mirante.
Um pobre em um dia sem comida.
Dá pra saber o que é verdade
e o que não é.
E a santíssima trindade
Sempre curtiu um mé
na feira das vaidades.
O Homerinho é chato. É.
(Que horrível!)
8 de agosto de 2006
Alcoholic Soneto
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lua nova
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6 comentários:
pois eu achei ótimo.especialmente o erro de concordância.
mas, nesse caso, eu chamaria de acerto de discordância.
quem escreveu "(que horrível!)" no poema foi você, dona czarina azul.
eu sei.
haha!
mas as pessoas mudam de opinião.
:o
minhas pantufas!
nao conhecia esse blog!
uou.
imaginem. um dia sem comida.
você tem que beber mais, mirella.
e comparecer aos happy hours.
e são boas pantufas.
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